
MURMURANDO
Data 18/08/2014 10:39:30 | Tópico: Poemas
| MURMURANDO...
Costumamos matar aquilo que amamos Como déspotas finalizamos o martíiro Entre corpo e alma há uma distânica Absorvida pela razão no capricho da paixão
Nos inimigos moram geralmente a inteligênica E cá nos amigos residem alta dose de caráter Arquétipo que manipula tantas vis presenças Atiradas em cárcere de solidão toda morredoura
Dum choro piedoso há o escancaramento fatal Da alegria perdida em noite alucinada de vazio Não desapareçam poetas aqui no recanto molhado Das lágriams escassas de um simples perdão
Ninho de rouxinol sob asas de lindas borboletas Fazem seu trabalho em arquibancadas de beleza E a natureza padroniza a estátua da tal verdade Num verso pobre desse onde chamam-me de poeta...
Luiza De Marillac Bessa Luna Michel — com M
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