; perambulam ventos pelo olhar que se fixa

Data 22/08/2014 16:31:04 | Tópico: Poemas

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;perambulam ventos pelo olhar que se fixa

simples estas distâncias por perto
ziguezagueiam passos indistintos teus
desfazendo horas em zero
só porque as entranhas do corpo
zumbem como medusas estranhas. luzes irreais

será amar sem sabermos
arrumar as manhãs que se prolongaram? esboços

I

abandonos clamando tréguas

II

aqui defronte de mim
tenho árvores e pássaros
raízes perseguindo acordares
ou ilusões ou meridianos
que dividimos. Sabíamos

(III)

sós
das noites álgidas. sem vidraças ou portas

sobrevivas. cobre-me do vermelho incerto das cerejas.
renascem repentinas intermetidas pelo amanhecer

[saberei então algures arrumar as manhãs e as noites].




(; reintroduzindo-me em F.Duarte libertando-o)





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