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Data 24/08/2014 12:41:11 | Tópico: Prosas Poéticas



Penso na tragédia grega,
Que deu vida ao abstrato,
E o descendente do macaco
Aquietou-se por uns tempos,
Mas agora novamente,
Se sente muito instável.

Penso que a natureza,
De bondade não tem nada,
Pois Ela é condicionada,
Aos mandados do seu chefe,
E quando bem aproveitada,
A nossa vida ela apetece,

Penso no sepultamento,
De sete vidas precoces,
No maldito aviltamento,
Daquele que toma posse,
Do desejo de um poder,
Que ignora até a morte.

Ainda velam os defuntos,
E os conchavos alardeiam-se,
Cada um puxa prum lado,
E vai se fazendo a teia,
Pois a política é a carniça,
E os abutres os permeiam.

Este corpo em desconforto,
Clama por sua justiça,
Pois a muito ele não viça,
Somente padece o pranto,
Até já esqueceu do canto,
Que se entoam nas missas.

O atentado é do universo,
Que nos dá e ceifa a vida,
Mas o PT é um retrocesso,
Façamos então a sua saída,
Já chega destes perversos,
Busquemos outras guaridas.

Penso nesta humanidade
Com seus contornos diversos,
Nas tantas calamidades,
Que norteiam este universo,
Mais as pessoas egoístas,
Nada de fazer progresso!.

Penso que tudo é falácia,
Que o homem é um idiota,
Um alquimista em trapaças,
No amor uma lesma morta,
Pois este a sua vida gasta,
No que o ego lhe exorta.

Eu penso na ressurreição,
Que esta no livro sagrado,
Mas parece de contra mão,
Neste mundo desbocado,
O inferno é mais provável,
Para um ser despreparado!.


Enviado por Miguel Jacó em 24/08/2014
Código do texto: T4934910
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