
Á toa ninguém deve falar
Data 01/09/2014 11:43:26 | Tópico: Poemas
| Aproveitar essa mulher que se perdeu Esse gozo da palavra prometida Que trazia as viagens sonhadas! Inacabada... assim te vi debruçada Escrevias com a fronte em consonância Um sincero poema de falésias.
Como não amar esse folículo verde De verdade prometida e esperada Nunca esqueci jamais tal fronteira! O interior de mim agora existe Porque os teus bordos me guardam Com massa pastosa consistente!
Amei-te daí para cá... Mesmo que os meus poemas fossem prás moscas! Não pude contar mais os dias nem fazer projetos Porque a tua imagem não se desvanece! Esquece-a! disse-me a voz plural da amizade E eu achei que à toa ninguém deve falar!
Disseram que morreste na tua casa junto à Sé Espraiada à tarde na varanda branca Que a tua família de tempos a tempos restaura. Choraram-se lágrimas muito sentidas Debalde te disseram bonita e boa E eu achei que à toa ninguém deve falar...
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