O MEU SABER É ORDINÁRIO.

Data 02/09/2014 12:49:07 | Tópico: Trovas


O meu saber é ordinário,
Minha vida um candeeiro,
Minha luz um candelabro,
Meu prazer ta no mosteiro.

Deus é a luz e o caminho,
É a vida em abundancia,
Fazendo nele nosso ninho,
Nos sobra em perseverança.

A oração é libertária,
O nosso ser é confuso,
Nossa alma mortuária,
Sempre falta parafuso.

Tua amizade é benta,
Nos cura por devoção,
Mas a vida arrebenta,
O mais forte coração.

A vida é risco puro,
Seguro nem no poleiro,
Vem um papagaio arisco,
Espante o galinheiro,

Este lindo par de coxas,
Nos deixa em brasa viva,
Pois esta adorável moça,
A nossa libido cativa.

Meu coser tem o rigor,
A linha nunca mas solta,
Quando costuro o amor,
A natureza se exorta.

O funeral tem beleza,
Nele fundo minha trova,
O amor tem avareza,
A maldade o desaprova.

Teu poema tem relevo,
Dar conta da tua alma,
Censurar não me atrevo,
Apenas leio e me calo.

A nudez é instigante,
Revela muitas facetas,
Pode causar espanto,
Ao exibir-se a "valeta".


Enviado por Miguel Jacó em 02/09/2014
Código do texto: T4946439
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=277840