Vertente amarga

Data 03/09/2014 00:32:02 | Tópico: Poemas

não te subestimes á tua vertente amarga
longínquo vai o casco do navio
rachado em crepúsculos de marés vivas
carcaça em restos de conhaque
tempestades ocultas pelo fumo do cigarro
amarelado em tempo de recusa,
eclipse de morte,céu rubicundo,espectro de lua negra

inventa
palavras nos segredos dos teus sonhos
rouba sorrisos, engana os olhares ávidos
varre a sombra dos importunos
sê feliz na retina dos demais
e diz-me
que horas são no teu coração ?

ana silvestre



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