Guerra De Titãs

Data 21/09/2014 14:52:30 | Tópico: Poemas

O rio, o rio na pedra
Bate, bate que quebra,
Desfaz tudo em areia
Que servirá a ampulheta.

A onda, a onda que arrebenta
Nas tantas costas continentais
Que ultrapassa montes de corais
Depois chega na praia suave e lenta.

O vento, o vento que redemoinha
Que sacode os cabelos da menina
Que o mundo todo vai e percorre
Depois beija coloras de flores e corre.

O sol, o sol do céu que faz o dia.
Que dilata as rochas mais rígidas
Que aquenta as águas de uma bica
Que toda tarde se afoga no mar e morre.

Assim é a natura, feito uma aranha tece
os finos fios de toda existência terrestre.
Mas a mesma mão que cria também derruba:
Vai chover. Olha a chuva, a chuva, a chuva...



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=278902