Silencios e Punhais

Data 07/10/2014 11:10:01 | Tópico: Sonetos


Quando frios nos separámos
entre silêncios e punhais,
solidões e vendavais,
soubemos que nunca nos cruzámos!

Minha Alma pálida, sombria se fez,
gelado gesto o teu abraço,
aquele que me deste, ultima vez,
triste corpo em meu regaço!

E fracassaram as promessas!
Do que agora estou sentindo
só tenho uma certeza, não regressas!

Hei-de para sempre lamentar-te,
e se um dia vieres ao meu encontro,
após tardos anos, sei que ainda hei-de amar-te!
Ricardo Louro
no Estoril


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=279853