A Noite de Lord Byron

Data 12/10/2014 20:13:06 | Tópico: Sonetos

Noite densa, obscura, um adeus,
esquecer-te para sempre, jamais,
que dor, sem ti - meu Deus -
não amarei nunca mais ...

Noite finda sem principio nem começo,
visses tu meu peito, desfeito eternamente
e voltarias sem demora! Saberias que pereço
e tornarias mansamente ...

Se cada fundo pensamento
que me assola nesta noite
pudesses conhecer levarias meu tormento ...

Mas ensurdeceste o Coração ...
... e deixaste que esta noite
me vestisse de solidão! Meu Amor ... em vão!


Ricardo Louro
em Évora

Às Ultrarromânticas noites do Poeta Inglês Lord Byron e ao seu lado sombrio, mórbido e nefasto tão patente em seus versos.


“Primeiro, ó vampiro na terra, da cova teu cadáver será arrancado. Perseguido terrivelmente, vagarás sugando o sangue de toda a tua raça. De tua filha, tua irmã e mulher. À meia-noite a fonte de vida secarás, embora repugnado o banquete que necessariamente alimenta teu vivo cadáver. Tuas vítimas são as que vão espiar e conhecer o demônio como mestre, rogando muitas pragas a ti e de ti a eles. As flores murcharão nas tuas hastes...”


Lord Byron

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