Primavera infinitiva

Data 12/10/2014 22:02:17 | Tópico: Poemas

Amar-me
e a esse momento,
corromper com um sorriso o cerne da dor,
dar o mel do meu nome rosáceo
à toda alameda sem flor,
deixar cair o beijo morno do sol
na pele absorvente da palavra amor.

Desalojar do peito
sentimentos cor de estanho,
preencher com os motivos certos
todo minuto de silêncio e desdém,
ter a textura doce e macia
que uma boca muito amada tem.

E jamais ser um vulto
na escuridão de alguém.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=280196