FOI EM DOIS MIL E SEIS QUE TE CONHECI

Data 14/10/2014 08:41:04 | Tópico: Poemas -> Amor



Ah, mas desse-me eu a um sono donde jamais
Acordasse – a fome que me consome é a falta de ti –
E talvez aí ainda vislumbrasse ao longe madrigais
Com o mesmo olor de quando me acerquei de ti.

Julgo que já sabíamos que seriamos deste prá quele.
- “Má sorte a minha o dia em que adoeci!”-…
- E ao abandono me obrigou e a tudo que havia nele:
E assim não foram uma mas duas as dores – tomei-as para mim!

(Mas, ah, porque sofro eu assim se amor não fosse o que
Possui minha alma qual a razão de tanto lamento
E o porquê digam-me o porquê… de tamanho sofrimento?)

Errei! E quem não erra? – Antes mentisse à mentirosa!
Me insubordinasse! Que bem se esquiva essa rameira:
E fizesse-a pagar cada dor nossa - da mesma maneira.

Jorge Humberto
04/10/14


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