; velar-te-ei afugentando algumas rajadas inexistentes

Data 18/10/2014 04:43:41 | Tópico: Poemas

;
;
;
;
;
;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;
;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;
;;
;;;;
;;;
;
;
;
;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;
;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;
;;;;;;;;;;;;;;;;;;;
;;;;;
;
;
;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

; velar-te-ei afugentando algumas rajadas inexistentes
mesmo não sabendo do que fujo

se da pedra que cresce
pelo repouso de um até amanhã

se da sombra dos braços do rio
que encobre a voz pousando pela madrugada
dispersando-me à nudez do vento
indiferente aos leves murmúrios

que persistem sempre.

I

mais vazio
mais longínquo

peregrino dentro de mim
sem o branco do luto.

II

acolhe-me ermo

desabitado
assim
desvelado


.renascer-me-ei então.






Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=280536