Tudo igual

Data 04/11/2014 21:04:39 | Tópico: Poemas -> Introspecção

Todo poeta é igual.
Na madrugada, caminha
com círios vermelhos
e gargalha para esquecer
a própria loucura.

Apaga estrelas,
desata os nós
feitos de nuvens
e lágrimas.

Quando ama, chora.
Quando não ama, cala.

Descreve a chama acesa,
desdenha do poema inspirado
no eterno amor.

Sonha, acorda.
Borda o tempo
com fios de vento
e lágrimas.


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