
O Despir do homem diurno
Data 07/11/2014 14:21:37 | Tópico: Poemas -> Reflexão
| Há quietudes no anoitecer do homem, quando seus olhos fogem para um mundo sem conflitos e suas almas percorrem os jardins de suas primitivas instâncias. O esfumaçar diurno se transforma em névoas de luz e todos os gritos e rangidos (que infestam as rotinas) se calam
Candeia que se adentra sedosamente na consciência, desarrochando o sufoco e a angústia da constante procura da felicidade, já tão presente em suas estradas, mas soterradas no concreto chão da ambição. O homem dorme e também a extensão dos seus estresses e um bem estar sussurra em seus ouvidos.
Ele encontra sossego para ser despido da altiva arrogância, pra percorrer a trajetória da bonança; pleno momento onde é reverenciado pela paz do mistério que rege a vida. Momento esse que seria contínuo se, quando o alvor se derramasse sobre as pálpebras, seu despertar acolhesse todas as belas sinfonias preparadas para recepcionar seu novo dia.
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