Koizo I

Data 13/11/2014 00:24:16 | Tópico: Poemas

.

O coiso nasceu faz tempo -
o rebento da obscena.
A cena da coisa do coiso
eu nem ouço, nem sei se posso.

Pergunto onde o coiso mora,
é mais um segredo agora
rua torta, casa morte,
endereço da falta de sorte.

O coiso até já morreu,
aleijado da caridade
dos que nunca conheceu.

O coiso, que falo,
hoje,
sou eu.

.




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=282128