VULTO TEMEROSO

Data 14/11/2014 11:45:14 | Tópico: Sonetos


Eu assustado com um vulto temeroso,
Recostei-me ao muro frio do infinito,
E vomitei um longo grito de socorro,
Mais ninguém acudiu ao meu pedido.

Fui sonâmbulo por um tempo alienado,
Mas percorri estes caminhos obscuros,
Ninguém mede pela dor o meu passado,
Mas castigam-me de forma tão absurda.

Pois Faço a curva sem olhar no retrovisor,
E ouço gritos de alguém mais obstinado,
Me instigando para agir com mais cuidado.

Muitas vezes são malditas as aparências,
Confundindo um raro erro com sentença.
Brota virtude agir sempre com prudência.


Enviado por Miguel Jacó em 28/01/2011
Reeditado em 14/11/2014
Código do texto: T2756970
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