Impregnei-me desse maldito vírus que sugou-me o ânimo, me fazendo o corpo queimar como se cada célula de minh’alma fosse anticorpos em chamas
Deixando sua marca em meu rosto pálido e nas extremidades gélidas de meu sangue
Na sensação de ânsia causada por sumos do meu próprio corpo na bílis alojada em meu estômago, na persistência de ser expelida por espasmos obsessivos, em jatos amarelados que respingavam-me os longos cabelos, esse líquido amargo a externar a cólera desse vírus
A exaustação em calafrios, em completo domínio de meu ser uma sensação inerte, só comparada a impregnação de outro vírus que reveste-me o coração e que se diz amor Amor que em ti, parece tão desbotado que se perde em mim, entre a linha tênue do pulsar e essa sensação In vitro de morte. Lufague
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