
As luzes deste farol, distorcidas pela neblina, são como velas nuvens de algodão brancas e amarelas, serpenteiam tensas e sinuosas indecisa lamparina.
Em seus últimos momentos tremulam tênue pelo vento, em agonia um ultimo suspiro da chama preciosa que não verá o nascer do novo dia.
E nesta febre, ardia E as palavras desconexas que dizia de amor e rebeldia que assim como o farol ainda fazia. . . luzes mortas... sem entender que já era dia.
Uma rosa a desabrochar como lábios entreabertos em carmim flutua neste imenso mar ia ao longe, assim. . .assim. . . a flutuar se afastando de mim.
Na boca ressequida pelo vento não a grito apenas silencio nenhum lamento olhando ao longe a imensidão azul apenas uma lágrima triste e fria rola lenta pela face no renascer deste novo dia.
Alexandre
|