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    	Data 01/02/2008 04:17:26 | Tópico: Poemas
 
  |  Há especialmente um poema de Cruz e Sousa que gostaria que conhecessem. Chama-se: "Tristeza do Infinito". O poema é um pouco extenso, então, selecionei as estrofes que mais me sensibilizam; e se você também delas gostar pode copiar o poema inteiro em: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/c/tristeza.htm 
  TRISTEZA DO INFINITO 
  1ª  Anda em mim, soturnamente, uma tristeza ociosa, sem objetivo, latente, vaga, indecisa, medrosa.
  3ª Uma tristeza que eu, mudo, fico nela meditando e meditando, por tudo e em toda a parte sonhando.
  5ª Dessas tristezas incertas, esparsas, indefinidas... como almas vagas, desertas no rumo eterno das vidas.
  6ª Tristeza sem causa forte, diversa de outras tristezas, nem da vida nem da morte gerada nas correntezas... 
  8ª Dessas tristezas que vagam com volúpias tão sombrias que as nossas almas alagam de estranhas melancolias.
  9ª Dessas tristezas sem fundo, sem origens prolongadas, sem saudades deste mundo, sem noites, sem alvoradas.
  12ª Ah! tristeza imponderável, abismo, mistério, aflito, torturante, formidável... ah! tristeza do Infinito! 
  ____________________  Agradeço a leitura e, antecipadamente, qualquer comentário.
 
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