Último poema

Data 22/11/2014 21:22:04 | Tópico: Poemas

Mingua a medula do tempo.
Inclinando o sonho no recorte do ensejo.
Despe o sangue da
cor e o verbo da voz.
Silêncios embriagam o olhar. Colando a
respiração à jura.
Coração arrefecido de perdão
gizando no rosto arribas.
De olhos cerrados do esplendor.
Pelo último eterno salto.
O mistério ajoelha-se na terra nua
onde jazem flores amarelas.



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