Andantes, sem nome, nem medo

Data 23/11/2014 08:42:12 | Tópico: Poemas -> Dedicatória


"... cavalgar, aprender domando as asas do vento tamanho,
pleno, atingir o alvo ansiado em torno dos vórtices de ar...”

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- Andantes, sem nome, nem medo -





Enquanto se tenta desvendar o labirinto das encruzilhadas,
não se deve descuidar, perder o rumo das portas do céu.
São formidáveis, tão consideráveis as forças encontradas
nos caminhos que levam aos portais do mundo superior.

São movimentos siderais, secretas transações sensoriais,
haverá grão tremor frente ao átrio da esfera espacial;
não restarão ali covardes e traidores, fracos e derrotados,
somente cavaleiros de olhos frios, andantes sem nomes.

Não sabem perdoar, nem almejam encontrar o perdão,
airosos, encerrados no abismo da insanidade própria,
alheios ao tempo que corre na senda dos reles mortais.

Àquele nos caminhos antigos, pode parecer estranho,
cavalgar, aprender domando as asas do vento tamanho,
pleno, atingir o alvo ansiado em torno dos vórtices de ar.








23112014
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