Renasceu o delírio, moça. E as vinhas, de novo, repõe os sonhos perdidos. Ressurgiram as Dionisíacas. E foram reabertas as Sete Portas de Tebas.
Abrevies a tua volta, pois é largo o Oceano e crescente a saudade. Não demores, pois o amor reclama o teu corpo e ressente-se de tua alma ausente. É preciso que as Odisseias terminem porque as Ilíadas já foram vencidas.
Andemos nas enxurradas, pois eis que as chuvas escasseiam e é tempo de nada perdemos. Amemo-nos como se Afrodite concedesse-nos a noite infinda e saibamos dos renascimentos na eternidade dos momentos. Agora, é tempo da claridade e de vivermos a nossa verdade.
Evoé!
Lettré, l´art et la Culture. Rio de Janeiro. Primavera de 2014
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