DEZEMBRAI, SETEMBRAI, MAIS JAMAIS ABRIRAIS

Data 04/12/2014 14:46:42 | Tópico: Poemas





Finalmente chega, a mim basta!
Renuncio ao pendor da vergasta,
saiba bem que não choro mais
por uma ilusão qualquer.

Se nas ruas desertas
teu fogo tem origem,
se ages como prostituta,
saiba que minha resilência
não é assim absoluta.

Então, vá, dezembrai, setembrai,
mas é certo que jamais abrirais;
não há razão na pincelada tentada
já querendo beber no meu cálix.

Agora, assim que te vejo
a voz recitada se cala,
emocionada, quase que aflita,
ao som de canção para os olhos de Anita.

Dubio, eu? Sem sedas, sem mim,
espera como num poema vazio,
nem mandarei um sms chinfrim,
se sofrer for te amar assim.


Poeminha inspirado livremente nos títulos dos comentários postados entre 23:00 horas de 03/12/2014 e 11:50 horas de hoje. Peço vênia aos respectivos autores.



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