Setembro

Data 05/12/2014 14:18:01 | Tópico: Poemas

O amor ergue-se
na frágil manhã.
À janela ávida de outros instantes.
Desenha orvalho no olhar.
Corais dobrados nos
botões de rosa desbotados do tempo.
Empedrada nos lábios a voz
treme as mãos prateadas
de níveo ardor. Sal de lágrimas
nas talhas segredam esperas inúteis.
Apodrecidas derramam na noite
ramos altos de melancolia.
Em Setembro o vento desfolha saudade.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=283697