NO GUISADO DESTA VIDA.

Data 20/12/2014 12:20:49 | Tópico: Trovas


Como podem dizer isto,
De um ser contemporâneo,
Que possui estilo próprio,
É inveja, ou desengano!

Meu dia foi um atropelo,
Amor só conheço em verso,
Vou desencarnar mas cedo,
Aqui não vejo progresso.

Meu viver é apatia,
Inveja nem pensar,
Desconheço alegrias,
E me nego a sonhar.

A libido não me ataca,
Faz um tempo monstruoso,
Eu não vou incentivá-la,
E amargar tudo de novo.

O amor é seletivo,
A mim ele desprezou,
Agora é o combustível,
Da saudade que ficou.

Ave de pouca beleza,
De imensa vitalidade,
Devido a sua destreza.
Criatura do cerrado

Já fiz o toque retal,
O exame da mangueira,
Agora não vou mas atrás,
Das doenças traiçoeiras.

A Petrobras virou chacota,
Pela direção bandida,
Nem as piores Raparigas,
Promovem tantas desordens.

O empresário e a fé,
Podem caminharem juntos,
Logo mais serão defuntas,
E já estarão consagrados.

No guisado desta vida,
Cada um tem seu papel,
Tem o padre a rapariga
Escolhi ser menestrel.


Enviado por Miguel Jacó em 22/11/2014
Reeditado em 26/11/2014
Código do texto: T5044518
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=284576