RIO HOMEM

Data 22/12/2014 23:48:17 | Tópico: Poemas

(ao meu Rio)

O vento verga os amieiros
e a água
descendo inconformada
afaga-se nas margens.
O Rio Homem vai descendo
na saudade
e sem saber bem
para onde e porque vai…
O vento verga os amieiros
para que os ramos
se despeçam de perto
da água limpa e transparente
que beberam
ao arder do sol
quando a tarde se acendeu
no pináculo da montanha
de pedras soberbas!

João Luís Dias


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