DESDE O AGORA

Data 03/01/2015 22:17:16 | Tópico: Poemas



Ao longe
a ave plaina na suavidade
da brisa

voa, voa no sem fim
entoa um canto triste
e seu eco persiste
inda aqui...

gotas da chuva
caem mansas
sobre o sepulcro jovem

paira além dessa hora
de mistério e de pranto
um último gesto
gravado na temporalidade

e a impermanência gera a saudade
desde o agora...

Maria Lucia (Centelha Luminosa
)

Por não caber em mim algumas dores, escrevo sentimentos.
"Desde Agora",escrevi hoje, dia 03 de Janeiro de 2015, as 16:00hs, do Brasil, no cemitério "Bom Pastor", de minha cidade, durante o enterro de uma sobrinha amada.
Às vezes, só preciso de coisas mansas. Nada mais.




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