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Data 04/01/2015 11:20:47 | Tópico: Prosas Poéticas



Eu penso no TSE,
Que nos prestou um desserviço,
E liberou como político,
O corrupto Paulo Maluf,
Para assumir como deputado,
Embora roubos lhes imputem.

Penso na fragilidade,
Do sistema democrático,
Onde os poderes independentes,
São ocupados por fanáticos,
Que agem por corporativismo,
Em detrimento de serem sensatos.

Penso no amanhecer,
De mais um dia fatal,
Onde o homem sem moral,
Rouba a nação novamente,
E deixa os pobres a mercê,
Do cruel padecimento.

Penso na farra dos grandes,
Na miséria dos pequenos,
Na forca dos desenganos,
Nas futricas e venenos,
Nas mulheres que se dão,
Enquanto estão se vendendo.

Penso na chuva com ventos,
Que arrasou com São Paulo,
E nos acontecimentos,
Que vai do reino ao vassalo,
Neste avião que caiu,
E até na missa do galo.

Penso na saga do homem,
Que inventou de voar,
Quando dar certo é muito bom,
Mas quando erra é de lascar,
Mata logo é de centenas,
Para este mundo desbastar.

Penso no Deus do amor,
Que deu origem a vida,
Mas antecipou a partida,
Dos passageiros deste vôo,
Que ele ampare as famílias,
Lhes mostrem os cominhos novos.

Penso no raio fatal,
Que caiu na praia grande,
Matando quatro pessoas,
Que estavam se banhando,
Nas águas fartas do mar,
E morte lhes assediando.

Penso na ingratidão,
Que rege o nosso egoismo,
E nos remete ao cinismo,
De enrolar sem dizer não,
Este é o nosso cretinismo,
E é de fuder com o coração.


O MEU PESAR A TODOS OS FAMILIARES DESTES PASSAGEIROS DO AVIÃO ABATIDO PELA NATUREZA, POIS SUAS ANGUSTIAS SÃO GRANDES,
E TAMBÉM AOS FAMILIARES DOS 4 MORTOS PELO RAIO EM SANTOS.

LUSO POEMAS 04/01/15
Miguel Jacó
Enviado por Miguel Jacó em 04/01/2015
Código do texto: T5090124
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