
CERTEZAS DE AÇO
Data 08/01/2015 22:12:01 | Tópico: Poemas -> Reflexão
| Nunca sinto saudade antes do almoço Não acordo antes do anoitecer Ainda me dói a dor que não sinto De tanto falar pareço moça tagarela Moro bem lá no alto, logo que acaba a favela Nem canto tal mal assim: quando tem nota desafino
Não tenho medo de amar Me encanta o segredo do mar Aquele que desce morro abaixo Despedaçando como águas Só pra depois me juntar Num canto do copo sem mágoas
Nem sei lá por tanto, por onde andas Com que pano teceu teu pranto Com que tempo o vento corroeu o aço Enquanto a mão amassou o trigo, o fogo torrou a massa E chovia suave uma tempestade de fogo em meus olhos Matando a sede da terra e escorrendo pelos minaretes
Enquanto uma saudade ciscava dentro de mim Assanhando um tempo que fez do meu peito morada certa
|
|