SILÊNCIO

Data 09/01/2015 00:27:23 | Tópico: Poemas

A noite desventrada ao luar
está calada.
O rio que passa ao fundo, devagar
está calado.
O vento sopra do outro lado da montada
ao arrepio do frio de leste.
Eu estou quieto
e calado
ao morno do braseiro brando
no entontecer do sono.
O silêncio tomou conta da noite e de mim
com muita noite ainda por silenciar…
As crianças despertam cedo
mas demoram ainda no sono
e o silêncio embala-as
no sonho aconchegado e morno
sem pressa da manhã.


João Luís Dias


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