A Jenário

Data 09/01/2015 14:55:46 | Tópico: Sonetos

A Jenário

Desde origem informe de embrionário
Quando foste cerebralmente torto
- Livre da culminância vil do aborto,
Quiseste ser homem, poeta e Jenário.

Como poucos, formou-se o maquinário,
Avantajado no efeito do absorto,
Enche de vida qualquer verso morto
Se alvo de seu fértil imaginário.

A Jenário que não creio seja gente
Mas a forma poética dos arrebóis
Que sempre toca e toca intimamente...

Que bom neste mundo estejais entre nós...
De grande alegria gozam teus docentes,
Infinitamente felizes teus lençóis!

Álvaro Silva. ©


Este singelo soneto já o fiz a algum tempo em homenagem a um grande poeta do qual sou admirador: Jenário de Fátima.



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