A fantástica fábrica da conformidade

Data 11/01/2015 15:41:51 | Tópico: Poemas


sorrisos fajutos que partiam das entrelinhas dos
vistos imaginados formados escravos da corrosão
partiam então mutilados pela imaginação sem
sentir prazer nem o gosto descrito pelo Corão

integrando na crosta cantavam sem generalização da paz
á desgraça sem forjar as apostas da ultima contorção
dos ingressos públicos para a manobra de purificação
glorificados eram os inglórios partindo pra a ultima estação

comprados e ajustados pelo preço da familiarização
marcados para sempre pelo símbolo da graça consagrada
mesmo sem remorso sentindo-se inertes então

do porão que partia da ultima casa da rodovia
na ferrovia os disparos ajustados pela televisão
elaboravam então sua ultima canção

e sorriam sem falsificação nem aglomeração apenas
gostando do gosto do cigarro da peregrinação viam-se
em paz por estar a sós sem ter que rodopiar em prol da ação




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