AO DESVALIDO NADA É OBVIO.

Data 14/01/2015 11:32:28 | Tópico: Sonetos



Vem-me a velhice e as questões se avolumam,
Nas redundâncias as palhaçadas são visíveis,
Certas medidas detém conceito de macumba,
Em outras tantas ficam estampado o cinismo.

Ao desvalido nada é óbvio em seu martírio,
As somatórias lhes agregam as tiranias,
Nada se faz para uma solução em probatório,
Tirando o ente do inferno pro paraíso.

Sofisticados são os roubos dos mandatários,
Desdobramentos em políticas de estado,
A população outorga o poder a salafrários.

Incinerar a humanidade é uma solução,
Mas esta tarefa deve ser feita pelo criador,
Pra recomeçarmos sem vícios de opinião.



Enviado por Miguel Jacó em 18/12/2014
Reeditado em 18/12/2014
Código do texto: T5073796
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