Data 18/01/2015 22:48:04 | Tópico: Poemas -> Reflexão
Em todas as estradas eu busquei e, encontrei alucinantes aventuras pelas madrugadas ansiava pela festa dos sentidos cantava!...
em confiança ao lado de falsos amigos agitava-me insano numa estranha dança pra caminhar, depois, trôpego e cansado sem perceber, que ao léu, o sonho almejado onde ainda me ponho não seria realizado!
ante a ilusão que me assaltava esquecia-me pouco a pouco do caminho do retorno mais e mais, eu me afastava do colo morno dos amados que eu deixava...
revi em sonhos cenários que eu não quis cenas consternadas, faces contraídas espanto!
ali, de alma perjura, cortei meu elo da raiz...
parti atado ao cárcere de encanto qual o Filho Pródigo do ensinamento pra recobrar a razão por um momento:
- De onde és infame? Qual teu nome?
Aturdido com a resposta lembrança que não condiz ao tardio arrependimento
Réu e juiz! peito rouco... Olhar vago corro feito um louco.
Onde a calma?
e sinto nas entranhas, a vibrar profundo minhas raízes fincadas bem fundo na alma!
Maria Lucia (Centelha Luminosa)
Poema inspirado na Párabola do Filho Pródigo (Jesus)de minha autoria, e que foi festejada peça de teatro, em 2013, com jovens atores amadores de comunidades de baixa renda.