AMAR

Data 04/02/2008 21:32:23 | Tópico: Sonetos

Talvez eu nasça flor em pobre terra
Vago a esmo sem laços de ternura
Sem o amor, chama vil que me tortura
Como o rio, pelas lavas de quimeras.

Banida pelas quilhas dos vitrais
Sangrada como sóis entre as cavernas
A consolar meus brios sem as janelas
Nos meus momentos só... Com vendavais!

Forte assim é amar nas alquimias;
Na moenda dos lírios matizados
Desfolhados em tramas de saudade...

Vão caindo sem dó, nem a piedade
O amor, corrupto... Nó enfeitiçado!
Que mata como adaga que vicia!







Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=28629