Obamania

Data 21/01/2015 13:20:55 | Tópico: Poemas


Sob guardião das tranças brancas das palancas,
Deixei o coaxar dos sapos nos arrozais,
O uivar dos lobos nas aldeias,
E como Nilo,
Estendi meus braços incolores
Ao conhecimento e perdão.

Da indiferença, fiz omelete da força
Nas praças das raças
Que as caravelas do tempo,
De negro pintou.

De guetos às metrópoles erguidas
Pelas forças do pacífico,
Reacendi a chama da paz mundial,
E como braços prateados do Nilo,
Enfrentei o reino da diferença
E o mundo pulou de esperança.

Falei da felicidade dos homens
No clarear da verdade,
E a voz da diferença
Clamou minhas origens.
Porém, do nada sai
Pra paz mundial fincar,
Como água, do nada, a vida procriou.

Adelino Gomes-nhaca


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=286331