Papoula

Data 23/01/2015 20:26:59 | Tópico: Poemas

Vigia a flor o silêncio das coisas,
o horizonte em transe quedado
à sombra espessa do seu elixir.

Aos dentes do vento minha carne entregue;
meus sonhos tão breves - borboletas tristes -
alfinetados no chão do papel.

O fogo branco do meu nome inscrito
nas areias tortuosas do adormecer
e nas planícies dos meus argumentos
a narcose de um amor agudo
que serpenteia dentro da noite.



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