CARDUMES DE ALEVINOS.

Data 24/01/2015 11:10:38 | Tópico: Poemas



Nos alagados que permeiam minha vida,
São fartos os cardumes de alevinos,
Mas um fato tem me aberto tantas feridas,
Minha sereia não cruzou o meu destino,
Eu me pergunto como é fria a natureza,
Que põe na mesa um calabouço de opções,
Mas não nos trás aquela que tenha a grandeza,
De saciar todas as nossas aflições,
No meu alforje tem apetrechos de bruxarias,
Nas iguarias é que encontramos as contradições,
Desejo mesmo me aprimorar em alquimia,
Não me apetece ser macumbeiro de má gestão,
Então me acuda ó senhor Deus do universo,
Hora vos peço que nunca soltes as minhas mãos.
Esta brisa que me trás do pé da serra,
Um aroma perfumado da mata bruta,
Geralmente é quando o dia se encerra,
Que a minha mente fica ansiosa e te escuta,
Mas o teu corpo está ausente foi a tua escolha,
E em outro ponto tu se compadece da minha ausência,
É incompatível mas é assim que a gente age,
E um grande amor chegou ao ápice de sua insolvência.



Enviado por Miguel Jacó em 24/01/2015
Código do texto: T5112414
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=286534