O espctro

Data 01/02/2015 16:31:01 | Tópico: Poemas




Traz pra cá, Não demore,
Estou a te esperar.
Come cru Quem se apressa,
Porém, lento demais
O assado se queima.
Mas a fome Não espera
E não coopera,
É tempo de coleta
Para o futuro Reclamar.
O que parece ruim,
Não melhora a ração
De uma coleta malfeita.

Fazer caridade, Não faz o gênero,
E só Estimula O instinto maldoso
da raça humana.
Revestido Em uma couraça
Serve-lhe de proteção
E vitima aquele,
Aquele que lhe estendeu a mão,
Aquele que lhe deu pão
Casa, lazer, instrução.
Eu quero!
E espero ser atendido
No ato!
O resto?
Que morra!
Ou use da malandragem
Para enganar as futuras vitimas,
Assim, Como eu faço.
Eu não morrendo?
Vou destruindo o mundo.
Seca no Nordeste, no sudeste,
Até no Polo Norte
Eu sou é de morte
Morte anônima
Que souto na rua
Só Serve para manter o medo
O desespero
A crueldade me faz espectro.

Chicão de Bodocongó
Campina Grande,31 de janeiro de 2015
Às 11h07min



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