Das minhas andanças eu trouxe na bagagem o perfume das flores das ruas movimentadas, as cores das gentes sem nomes e sem rostos seus odores...
caminheira eu sou aquela que acredita que é no caminhar que se encontra outros caminhos pra trilhar
A poeira dos pés me denuncia o antigo elo com a terra quando semeava sem pensar na colheita futura porque sabia que ela viria por outras mãos rarefeita...
Se detive o passo foi para apreciar os botões de rosas que desabrochavam despretenciosos à beira do caminho confundindo-se com as crianças que brincavam rente a eles cheias de vida!...
Guardo esse olhar! E, prossigo na minha solidão de caminhante porém, sinto-me agora muito mais desperta que antes!