Por vezes, deixo-me livre pra ensaiar uma palavra libertina fogo que me queima arrepiada de adrenalina...
queria descobrir uma poesia impetuosa de subversiva palavra inundada até sentir o tesão incendiado na língua molhada...
me toca tanto a palavra inflamada!
a que arrebenta as comportas da emoção será que é porque ela desliza erotizada pelos meus desvãos?
lubrificada de hormônio pela vastidão do meu imaginário desnudado me provoca vertigem o verso que anelo e me embriaga em orgia trovadora momento imortal mais belo que é essa hora!
Foi, então, em ondas sutis, movimento da vaga protegido pelo fogo da Vesta que nunca se apaga a tessitura desse verso que eu fiz aviada em meu peito sem recato do meu sentimento meretriz!