Morte encomendada

Data 11/02/2015 23:20:03 | Tópico: Poemas

No labirinto de morte encomendada,
Movem-se barões de mentes vazias,
Tecendo teias d’óbitos
Remetidos ao cárcere do povo.

Nos corredores da recepção,
As encomendas se justificam
N’olho aberto da praça,
Quando a voz do povo se levanta.

Ó déspota do país em colapso,
Quantas migalhas de felicidade
Negastes ao povo que te alimenta
Pra visão apadrinhado ter?

Sacuda teu bandulho ávido do poder
E enxugue lágrimas do povo,
Vertidas no cadeirão do poder
Perpetuado
Pelas tuas encomendas da morte.

Adelino Gomes-nhaca



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