Eis que passa a desfilar julgando-se ainda bela seu olhar mundana penas o riso largo nunca mais uma lágrima desmantela o brilho de uma Colombina dos antigos carnavais...
vai! ...samba a dor em desventura dos que se divertem no salão ostenta a velha máscara escura na face vil da ilusão...
mágoa é o instante que passa a mercê das velhas canções chora, canta, Oh!...Colombina! desate o nó da adrenalina liberte essa tua paixão!
face já envelhecida da saudade que perdura o olhar, em vão, procura - onde a astúcia do Alerquim? e do Pierrô, a doçura?
Prosseguem animando a festa o surdo e o tamborim a máscara, é o que resta de um carnaval que não tem fim...
"Oh!...Abre-alas que eu quero passar"...
"Eu vou pra casa Eu vou só. sem o amor de Pierrot sem as mentiras de Arlequim..."