Enceno-te o amor primeiro ato em cenário dos sentidos nus de adereços em vestes estivais flamejam libidos...
liberta do silêncio o gozo lacrado permita que teu olhar atravesse limites e se aventure que eu acendo a chama a quem me entrego...
o roubo consentido instaurado o furto permitido legalizado e retenho teu beijo de agora que floresce em festa em meu lábio que flutua
o silêncio se interpõe novamente o texto se apaga lentamente à míngua, entre os dentes suplício da lança que me alcança o útero enredada que estou nessa trama...
Epílogo – a cortina desce. cessa o drama!
Recolho-me aos bastidores do anonimato entre acenos e evasões ao final do primeiro ato!