anúncio

Data 15/02/2015 23:35:30 | Tópico: Poemas

estrelas descem as saias
pudicas quando,
aderindo-se à pele púrpura
da noite entranhada,
um perfume sutil,
vaporoso, algodoado,
vindo com o gatuno
aparvalhando cortinas,
larga um recado
alvoraçando
as curvas do pescoço
e a língua saracoteando
na passarela dos lábios,

boiam do mar,
ambarmente agitado,
meninas esfomeadas
para ver-te surgindo
do ébano a trafegar,
tiquetaqueante sedutor
no colo das horas nuas,,,
numa oferenda
para o mais instigante
pecado

e cai-me suave
quente, libertino...

sereno oleado...





Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=287989