corre o menino corre a chuva corre o tempo lá vou eu pela rua
cai a noite lua e estrelas um chá às 7 la vai a donzela
ele olha, ela sorri um aceno e outro olhar ele pisca, ela graceja eles vão namorar
o músico se admira com a cena e o violino canta o homem se encanta vibra e acalenta
o doce veneno da felicidade se espalha por toda a parte uma febre contagia pura nostalgia
o carro vai e vem ruas escuras não tem ninguém ele para e olha ela respira e se agita
tudo muda em nossa volta as cores recebem seus tons e o que você faz aí parado? sonhando acordado!
o vento leva e traz um recado, um bilhete que de mãos em mãos faz o disse e me disse
ele vê, ela pensa o desejo floresce aí alguém grita cuidado lá vai gente!
o gatinho provoca e o cãozinho rosna acho que vai ter briga
naquele lado duas sombras no quarto dançam conforme o vento desta vez não invento sobram suspiros e talentos
corre o menino, corre a menina todos contra o tempo então tudo congela e de repente, com a imagem na mente do beijo quente lembra daquele tempo que era da gente...
com o garçom, copo d'vinho com ela o batom vermelho tinto a gravata combina com o vestido da menina
no canto do copo a marca da boca no cheiro o perfume do corpo nos lábios uma gota que o beijo...
e o palhaço que de tristeza sorria agora saltita e brinca como criança a vida, mesmo com seus tropeços, traz alegria pra quem busca esperança
e aquela saudade de um tempo bom és coadjuvante então ela olha e ele corre ela estende os braços acolhendo aquele abraço
seu moço me tens no coração sob forte emoção me entrego e desejo a ti fazer feliz,
minha querida, venero-te e prometo diante da vida estar sempre contigo pois tu és o que sempre quis.
a música não termina é uma sina, de um sentimento que germina colorindo os tons
e no peito o coração que bate forte tem na sorte, o prazer de estar vivo
firme, ele não a solta ela se aconchega e não sofre
feito presa, fica a adormece encolhida, protegida, ó destemida mulher dos lábios de mel
fique mais um pouco, embala-me ao sono não vá senão outrora