Morte Alucinante

Data 07/02/2008 00:08:03 | Tópico: Poemas -> Droga

De novo te revejo apressado
como um pedaço de nada que se evapora
de volta o regresso ao passado
à ausência de tempo que te devora
de noite a noite sinto teu cheiro
perdendo da vida a palma
como névoa de um nevoeiro
que te consome a alma
de segundo a segundo sinto-te respirar
no arfar do teu peito
a lágrima que engole o teu soluçar
preso no meu leito
de noite vejo-te fantasma viajante
devorando a última ceia
da morte alucinante
da agulha espetada na veia.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=28833