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 A FORÇA DO HÁBITOData 05/03/2015 11:55:46 | Tópico: Prosas Poéticas
 
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 A tua AUSÊNCIA... aquela tão presente que até eu mesma me/TE desculpava, para sossegar a minha PREOCUPAÇÃO, para justificar o teu DESINTERESSE.
 
 (PARA QUÊ?)
 Davas-me de bandeja a tua falta de complacência, a tua SURDEZ... a tua falta de CONSIDERAÇÃO... e eu sentia-me CULPADA! Procurava em mim razões para Não merecer o CONTRÁRIO.
 
 (O QUE TINHAS AFINAL?)
 A CEGUEIRA, aquela tua ambição, a tua frieza... o meu CONTROLE MENTAL! E com tudo isto quase que me fizeste crer que TU ESTAVAS CERTA.
 
 Quase...
 QUASE...
 Quase... MESMO!
 
 MAS neste quase que quase aconteceu, percebi que eu é que sempre sofri SURDEZ, CEGUEIRA por Não te ler o grito no olhar descompensador e reprovador.
 
 ANTES doía... antes sangrava mesmo em lágrimas salgadas. AGORA? Não RECUO, Não HESITO em te queimar com palavras frias e DISTANTES e sabes porquê? Porque vi que me levavas na FORÇA DO TEU HÁBITO!
 
 MAS a minha cortesia para ti ACABOU, desde o momento em que vi que a minha FORÇA vence o teu VÍCIO HABITUAL.
 
 Só estou à espera que caias no teu quase, QUASE (que me PERDES)  para EU DECIDIR, largar-te a mão e deixar que te afogues nas MEMÓRIAS fatais!
 
 Rute Ferreira
 Porque até o nosso maior hábito, não é garantido.
 
 
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