PARA ONDE VOU NÃO SEI.

Data 09/03/2015 11:38:10 | Tópico: Prosas Poéticas

"A vida nos assedia com suas indecências, e o nosso propósito é nobre, dai o inevitável cansaço."
MJ.

Para onde vou não sei, minhas estradas se bifurcam,
Vou depurando meus devaneios, me perseverando nesta luta,
Quem me fez não dar suporte, me deixa jogado ao vento,
A contar com a própria sorte, ou com os meus merecimentos,
Dos mistérios desta vida, não desvendei nada ainda,
Pois entre flores e margaridas, pra mim as duas são rainhas,
Quando o apito pra mim tocar, e o meu tempo for zerado,
Eu quero está bem preparado, para mudar de habitat,
Deixando aqui todos os vícios, buscando em Deus nova morada.
Quem me dera eu acordasse, em um outro plano de vida,
Sem usar transportes públicos, nem curativos nas feridas,
Onde o manifesto é livre, e o bem maior é a própria vida,
Sem dólar, Real, nem Euro, mas com muitas amizades,
E a caridade vigente sem um retorno aguardado,
Todos perseguindo a Cristo como um ente a ser copiado,
E depois do uso fruto, nem se quer pensar em luto,
Por Deus já fomos abarcados, mas isto é só um desejo,
Talvez até um sobejo, de outras vidas passadas.


Enviado por Miguel Jacó em 09/03/2015
Código do texto: T5163464
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