
Diz-me tu, poeta
Data 10/03/2015 14:42:43 | Tópico: Poemas -> Crítica
| Deixa-me tu poeta, que tão bem escreves, que te pergunte e a mal tu não me leves a razão de andar por atalhos, a poesia… Tu que te escondes na tua simplicidade e do sentimento tens a cor da humildade, diz-me por que há tanta escrita sem valia.
Não é por rimar que se faz um poema, até na rima há que entender o esquema, assim se classifica de pobre ou rica, a rima, versos com ar de eruditos que por aí vejo, levam-me a pensar se serão por gracejo, ai…como é dificil respirar neste árido clima.
Tu, poeta, que tens em ti o florir das palavras, inventas quimeras e utopias nas tuas lavras, és música nos versos que de ti são melodia… Diz-me o que se passa, estarei eu enganado ou enganado está, quem escreve tão errado, por que assim não entendo mais de poesia.
Se a sinceridade fosse da poesia, companheira, poetas inventados, teriam de mudar de carreira, a poesia é sentimento da alma ou da realidade, é história em poucas palavras, mas com sentido não é um jogar de estrofes em contexto perdido… A poesia deve ser respeitada, pois é a verdade.
José Carlos Moutinho
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